Bite Informa: Romã E Mal De Alzheimer: Conhecer Mais Sobre A Doença
Alzheimer é a mais frequente doença neurodegenerativa na espécie humana, é a forma mais comum de demência, representando cerca de 50 a 80% dos casos. Trata-se de uma enfermidade que afeta o funcionamento do cérebro de modo lento e progressivo, caracterizada pelo comprometimento de duas ou mais funções cognitivas como memória, linguagem, atenção, raciocínio logico, julgamento, planejamento, habilidade visual e espacial.
A neurologista, Sonia Maria Dozzzi Brucki, membro do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (AB-Neuro) explica que: “no Brasil, existem varias substancias sendo analisadas em ensaios clínicos, a fim de abordar os vários aspectos fisiopatológicos da doença”.
Uma pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Eça de Queiróz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP) indica que casca da romã é rica em substancias que ajudam na prevenção do Alzheimer. Os testes comportamentais indicaram que o tratamento com casca de romã auxiliou na manutenção da memória espacial doa animais. A formação e recuperação da memoria espacial dependem de áreas do cérebro que normalmente são as mais atingidas pela Doença de Alzheimer.
De acordo com a Dra. Maressa caldeira Morzelle, da mesma instituição e autora da tese “Resíduos de Romã na Prevenção da Doença de Alzheimer”, enfatiza que pesquisas de substancias que consigam prevenir e/ou reduzir os sintomas indesejáveis como a perda de memória poderiam contribuir com a melhoria da qualidade de vida destas pessoas.
Fonte: Jornal da APCD nov 2016 pag 04-05