POR:CHARLES BENIGNO
O filme mais lembrado de Charles Chaplin sem dúvida é Tempos Modernos. Não somente por ser um excelente filme, mas por ter refletido o paradigma de uma era, a da industrialização dos meios de produção. Em seu filme Chaplin criticava a transformação do homem em um apêndice da máquina. Porém, esse era o foco, pois as indústrias precisavam urgentemente melhorar a produtividade e diminuir custos.Passados quase 100 anos do filme de Chaplin o cenário é outro, as empresas empregam muito mais tecnologia, robôs operam linhas de produção, a indústria de serviços se expandiu extraordinariamente. Dentro deste contexto, o trabalho repetitivo de antes está sendo substituído pelo trabalho intelectual. A inovação e a criatividade é um diferencial competitivo incansavelmente buscado.Mas, como melhorar a produtividade do trabalhador que tem como principal função pensar, ser criativo? A criatividade está ligada a sentimentos, emoções, liberdade, relacionamentos, disseminação de conhecimento, trabalho em equipe, inspiração, experimentação, algo que os gestores não sabem bem ainda como administrar nos indivíduos.Poucos entendem esse desafio. Hoje as empresas contam com dezenas de ferramentas de gestão desenvolvidas ao longo do tempo, há muito conhecimento e técnicas consolidadas para controlar processos, qualidade etc. Entretanto, como fazer as pessoas se apaixonarem por seu trabalho? Como motivar as pessoas a terem idéias? Como gerenciar o conhecimento gerado internamente e difundi-lo? Como mexer com o sentimento das pessoas, tornando-as mais voltadas para o negócio?Num mundo em que as ferramentas de administração estão à disposição de todos, em que estratégias e produtos são rapidamente copiados, o que manterá uma empresa competitiva é o que eu chamo de “organização psicológica”. Isso é nada mais nada menos que o conjunto de sentimentos e emoções que envolvem a organização e como elas são gerenciadas e voltadas para o negócio, gerando criatividade e energia vital, vibrante. As empresas que melhor gerenciam isso são imediatamente reconhecidas, basta você entrar nelas e sentir o clima, a forma como as pessoas se tratam, o olhar dos funcionários, a energia positiva, que se transforma em uma coisa única e que dificilmente os concorrentes conseguem imitar.
Organização Psicológica
O filme mais lembrado de Charles Chaplin sem dúvida é Tempos Modernos. Não somente por ser um excelente filme, mas por ter refletido o paradigma de uma era, a da industrialização dos meios de produção. Em seu filme Chaplin criticava a transformação do homem em um apêndice da máquina. Porém, esse era o foco, pois as indústrias precisavam urgentemente melhorar a produtividade e diminuir custos.Passados quase 100 anos do filme de Chaplin o cenário é outro, as empresas empregam muito mais tecnologia, robôs operam linhas de produção, a indústria de serviços se expandiu extraordinariamente. Dentro deste contexto, o trabalho repetitivo de antes está sendo substituído pelo trabalho intelectual. A inovação e a criatividade é um diferencial competitivo incansavelmente buscado.Mas, como melhorar a produtividade do trabalhador que tem como principal função pensar, ser criativo? A criatividade está ligada a sentimentos, emoções, liberdade, relacionamentos, disseminação de conhecimento, trabalho em equipe, inspiração, experimentação, algo que os gestores não sabem bem ainda como administrar nos indivíduos.Poucos entendem esse desafio. Hoje as empresas contam com dezenas de ferramentas de gestão desenvolvidas ao longo do tempo, há muito conhecimento e técnicas consolidadas para controlar processos, qualidade etc. Entretanto, como fazer as pessoas se apaixonarem por seu trabalho? Como motivar as pessoas a terem idéias? Como gerenciar o conhecimento gerado internamente e difundi-lo? Como mexer com o sentimento das pessoas, tornando-as mais voltadas para o negócio?Num mundo em que as ferramentas de administração estão à disposição de todos, em que estratégias e produtos são rapidamente copiados, o que manterá uma empresa competitiva é o que eu chamo de “organização psicológica”. Isso é nada mais nada menos que o conjunto de sentimentos e emoções que envolvem a organização e como elas são gerenciadas e voltadas para o negócio, gerando criatividade e energia vital, vibrante. As empresas que melhor gerenciam isso são imediatamente reconhecidas, basta você entrar nelas e sentir o clima, a forma como as pessoas se tratam, o olhar dos funcionários, a energia positiva, que se transforma em uma coisa única e que dificilmente os concorrentes conseguem imitar.