Uma nova abordagem terapêutica tem sido muito falada e divulgada na comunidade científica e odontológica: o uso de células-tronco na regeneração de dentes, ossos e tecidos moles – a ‘terceira dentição’.
Em 2004, os pesquisadores da Unifesp, Mônica Duailibi e Silvio Duailibi, juntamente com outros pesquisadores do Forsyth Institute e do Massachusetts General Hospital em Boston, Estados Unidos, construíram coroas dentais no abdome de ratos por meio da Engenharia Tecidual. O trabalho mostrou, que é possível manter em cultura células-tronco dentárias adultas para o crescimentode um dente por inteiro.
Em 2011, os Cirurgiões-Dentistas deram mais um passo importante para a reprodução da terceira dentição utilizando a computação gráfica tridimensional para confeccionar estruturas de dente com proporções fiéis aos dos seres humanos.
Mônica Duailibi afirma que a Odontologia está numa fase de transição. “Hoje, os profissionais têm recursos sintéticos disponíveis, mas daqui a alguns anos será possível obter um tratamento regenerativo e não reparativo com recursos naturais. Por exemplo, em vez de restaurar o dente com uma resina, vou poder usar a dentina ou o esmalte de um dente regenerado. Trabalhamos com o conceito da regeneração. Queremos fazer um dente novamente. Isso era uma filosofia que até pouco tempo atrás parecia um projeto subjetivo e, agora, já caminha para o campo da realidade”.
O casal de pesquisadores afirma que a maioria dos tratamentos com células-tronco tem como objetivo reparar o dano ou a função. “As perspectivas futuras são de poder regenerar a polpa, com isso, vamos conseguir que um tratamento endodôntico seja regenerativo e não reparativo. Com esse tipo de tecnologia será possível utilizar recursos biológicos naturais e não mais a utilização de recursos sintéticos dos materiais resinosos atualmente utilizados para tratar tecidos que foram danificados ou perdidos por trauma ou doença, de forma totalmente original”, ressalta Silvio.
Por Mariana Pântano - APCD Jornal - Outubro 2010
Uso De Células-tronco Traça Novos Rumos Para A Odontologia
Em 2004, os pesquisadores da Unifesp, Mônica Duailibi e Silvio Duailibi, juntamente com outros pesquisadores do Forsyth Institute e do Massachusetts General Hospital em Boston, Estados Unidos, construíram coroas dentais no abdome de ratos por meio da Engenharia Tecidual. O trabalho mostrou, que é possível manter em cultura células-tronco dentárias adultas para o crescimentode um dente por inteiro.
Em 2011, os Cirurgiões-Dentistas deram mais um passo importante para a reprodução da terceira dentição utilizando a computação gráfica tridimensional para confeccionar estruturas de dente com proporções fiéis aos dos seres humanos.
Mônica Duailibi afirma que a Odontologia está numa fase de transição. “Hoje, os profissionais têm recursos sintéticos disponíveis, mas daqui a alguns anos será possível obter um tratamento regenerativo e não reparativo com recursos naturais. Por exemplo, em vez de restaurar o dente com uma resina, vou poder usar a dentina ou o esmalte de um dente regenerado. Trabalhamos com o conceito da regeneração. Queremos fazer um dente novamente. Isso era uma filosofia que até pouco tempo atrás parecia um projeto subjetivo e, agora, já caminha para o campo da realidade”.
O casal de pesquisadores afirma que a maioria dos tratamentos com células-tronco tem como objetivo reparar o dano ou a função. “As perspectivas futuras são de poder regenerar a polpa, com isso, vamos conseguir que um tratamento endodôntico seja regenerativo e não reparativo. Com esse tipo de tecnologia será possível utilizar recursos biológicos naturais e não mais a utilização de recursos sintéticos dos materiais resinosos atualmente utilizados para tratar tecidos que foram danificados ou perdidos por trauma ou doença, de forma totalmente original”, ressalta Silvio.
Por Mariana Pântano - APCD Jornal - Outubro 2010