Células-tronco originárias da polpa do dente de leite podem curar deficiências visuais. É o que mostra a pesquisa realizada pela biomédica Bábyla Geraldes Monteiro, do Instituto Butantan. O trabalho avaliou a eficácia da atividade de células-tronco retiradas da parte interna de dentes de leite ao tratar uma lesão na região límbica dos olhos de coelhos. “É o espaço entre a parte colorida e a parte branca do globo ocular”, explica a pesquisadora. O procedimento adotado busca reconstruir a córnea para, assim, restaurar a visão.
Constatou-se que no período de duas a três semanas após o procedimento, a córnea apresentou diminuição do aspecto esbranquiçado que evidenciava a lesão. “Quando a lesão clínica era mais leve, houve maior melhora. As lesões mais graves apresentaram transparência parcial da córnea”, aponta Bábyla. Passados cerca de três meses, a reversão do quadro foi praticamente total nas lesões menos graves.
Sem rejeição
A biomédica enfatiza a magnitude do projeto ao lembrar que essa forma de transplante não apresenta rejeição. “Pessoas que sofreram lesões na região límbica por trauma, queimaduras térmicas ou químicas ou até as que realizarão um transplante de córnea em que houve rejeição poderiam ser tratadas.”
A pesquisa foi orientada pela bióloga e química Irina Kerkis, do Instituto Butantan, e teve o acompanhamento de oftalmologistas e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), além da equipe do Laboratório de Genética do Instituto Butantan.
Fonte: Agência USP
Por: Renata Mastromauro
Célula-tronco Originária Da Polpa Dentária Trata Lesão Ocular
Constatou-se que no período de duas a três semanas após o procedimento, a córnea apresentou diminuição do aspecto esbranquiçado que evidenciava a lesão. “Quando a lesão clínica era mais leve, houve maior melhora. As lesões mais graves apresentaram transparência parcial da córnea”, aponta Bábyla. Passados cerca de três meses, a reversão do quadro foi praticamente total nas lesões menos graves.
Sem rejeição
A biomédica enfatiza a magnitude do projeto ao lembrar que essa forma de transplante não apresenta rejeição. “Pessoas que sofreram lesões na região límbica por trauma, queimaduras térmicas ou químicas ou até as que realizarão um transplante de córnea em que houve rejeição poderiam ser tratadas.”
A pesquisa foi orientada pela bióloga e química Irina Kerkis, do Instituto Butantan, e teve o acompanhamento de oftalmologistas e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), além da equipe do Laboratório de Genética do Instituto Butantan.
Fonte: Agência USP
Por: Renata Mastromauro