Muitos só percebem problema quando restaurações se soltam ou o esmalte é afetado
Nos anos 1970, nos Estados Unidos, a prevalência de pessoas com bruxismo (ranger involuntário dos dentes) era de 12,5%. Dez anos depois, o índice saltou para 25% e, na década passada, alcançou 33%. A previsão é que em 2010 mais da metade dos americanos apresentem o problema. No Brasil não há dados de prevalência, mas acredita-se que os números sejam semelhantes aos dos Estados Unidos. Ainda com causas desconhecidas, acredita-se que o estresse seja o principal responsável por estimular o bruxismo, que ocorre principalmente durante o sono. A odontologista Maria Giraki e seus colegas da Universidade Heinrich Heine em Düsseldorf, Alemanha, realizaram um estudo que confirma essa teoria. Para isso, foram acompanhadas 69 pessoas, entre as quais 48 rangiam os dentes. Os voluntários utilizaram um fino filme plástico nos dentes superiores durante cinco noites seguidas. Com base no desgaste do material foi possível não só avaliar quem apresentava o problema, mas também com que intensidade haviam apertado a arcada.Entre outras coisas, os pesquisadores perguntaram aos participantes sobre o estresse na vida profissional e pessoal, assim como sobre seu estado de saúde. Resultado: quem se estressava com frequência no dia a dia ou passava por problemas ou mudança em aspectos importantes da vida rangia mais os dentes à noite. Problemas com os colegas de trabalho ou com o chefe estavam em segundo lugar na lista de fatores de risco, seguidos de limitações físicas, como doença e cansaço. Mesmo quem tendia a ignorar seus problemas tinha risco maior de ter bruxismo. Idade, sexo e formação, porém, não desempenhavam nenhum papel no quadro. Vários voluntários nem mesmo sabem que apertam e movimentam seus maxilares enquanto dormem; em geral, descobrem quando os dentes se soltam, o esmalte é afetado ou o colo do dente fica exposto.
Fonte: Rev Mente e Cerebro jan/11
Estresse Agrava O Ranger Dos Dentes Durante O Sono
Nos anos 1970, nos Estados Unidos, a prevalência de pessoas com bruxismo (ranger involuntário dos dentes) era de 12,5%. Dez anos depois, o índice saltou para 25% e, na década passada, alcançou 33%. A previsão é que em 2010 mais da metade dos americanos apresentem o problema. No Brasil não há dados de prevalência, mas acredita-se que os números sejam semelhantes aos dos Estados Unidos. Ainda com causas desconhecidas, acredita-se que o estresse seja o principal responsável por estimular o bruxismo, que ocorre principalmente durante o sono. A odontologista Maria Giraki e seus colegas da Universidade Heinrich Heine em Düsseldorf, Alemanha, realizaram um estudo que confirma essa teoria. Para isso, foram acompanhadas 69 pessoas, entre as quais 48 rangiam os dentes. Os voluntários utilizaram um fino filme plástico nos dentes superiores durante cinco noites seguidas. Com base no desgaste do material foi possível não só avaliar quem apresentava o problema, mas também com que intensidade haviam apertado a arcada.Entre outras coisas, os pesquisadores perguntaram aos participantes sobre o estresse na vida profissional e pessoal, assim como sobre seu estado de saúde. Resultado: quem se estressava com frequência no dia a dia ou passava por problemas ou mudança em aspectos importantes da vida rangia mais os dentes à noite. Problemas com os colegas de trabalho ou com o chefe estavam em segundo lugar na lista de fatores de risco, seguidos de limitações físicas, como doença e cansaço. Mesmo quem tendia a ignorar seus problemas tinha risco maior de ter bruxismo. Idade, sexo e formação, porém, não desempenhavam nenhum papel no quadro. Vários voluntários nem mesmo sabem que apertam e movimentam seus maxilares enquanto dormem; em geral, descobrem quando os dentes se soltam, o esmalte é afetado ou o colo do dente fica exposto.
Fonte: Rev Mente e Cerebro jan/11