Saber onde encontrar informações elimina a necessidade de armazená-las
A internet mudou a forma como guardamos informações – é o que sugere artigo publicado na revista Science. Segundo a psicóloga Betsy Sparrow, autora do texto, o cérebro reconhece a rede como uma espécie de memória externa e, para economizar energia – algo que temos feito durante toda a evolução –, delega à web a tarefa de lembrar-se das coisas.
Betsy, que é professora da Universidade Colúmbia, relata quatro experimentos, cujos voluntários foram alunos da instituição. Em um deles, por exemplo, pediu que lessem notícias de diferentes conteúdos antes de realizar um teste de memória. Ela disse para alguns deles que seria permitido checar os dados na internet e, para outros, que isso não seria possível. A psicóloga observou que o primeiro grupo teve menor índice de retenção de informações. “Parece que saber onde encontrar detalhes sobre um acontecimento elimina a necessidade de armazená-los, como se o cérebro se adaptasse às circunstâncias atuais”, conclui.
Fonte Rev Mente e Cérebro mar/12 - edição 230
Efeito Google No Cérebro
Saber onde encontrar informações elimina a necessidade de armazená-las
A internet mudou a forma como guardamos informações – é o que sugere artigo publicado na revista Science. Segundo a psicóloga Betsy Sparrow, autora do texto, o cérebro reconhece a rede como uma espécie de memória externa e, para economizar energia – algo que temos feito durante toda a evolução –, delega à web a tarefa de lembrar-se das coisas.
Betsy, que é professora da Universidade Colúmbia, relata quatro experimentos, cujos voluntários foram alunos da instituição. Em um deles, por exemplo, pediu que lessem notícias de diferentes conteúdos antes de realizar um teste de memória. Ela disse para alguns deles que seria permitido checar os dados na internet e, para outros, que isso não seria possível. A psicóloga observou que o primeiro grupo teve menor índice de retenção de informações. “Parece que saber onde encontrar detalhes sobre um acontecimento elimina a necessidade de armazená-los, como se o cérebro se adaptasse às circunstâncias atuais”, conclui.
Fonte Rev Mente e Cérebro mar/12 - edição 230